Trocas e Baldrocas ou com a Natureza não se Brinca

Trocas e Baldrocas ou com a Natureza não se Brinca
Autor: A. M. Pires Cabral
Ilustrações: Paulo Araújo

Trocas e Baldrocas ou com a Natureza não se Brinca é uma bela história infantil, tendo animais como personagens, mas que protagonizam comportamentos e traços de personalidade, típicos dos humanos. Neste aspecto, não difere, portanto de muitas outras história infantis, que preenchem as prateleiras de todas as bibliotecas escolares. Porque razão merece então, este livro, uma atenção especial. Bem, na verdade há nele algumas especificidades que o tornam mais apetecível à leitura. A primeira é o facto de esta história ser ilustrada por um ilustrador nascido no nosso concelho, chamado Paulo Araújo, que frequentou, na sua adolescência, a nossa escola secundária. A segunda é o facto de o seu autor, A. M. Pires Cabral ser natural do nosso distrito e ser professor do ensino secundário. A terceira e não menos importante é que o ambiente em que se desenrola esta história é o Parque Natural de Montesinho, situado em Trás-os-Montes, o que a torna mais familiar para nós, que vivemos nesta região. Digamos que a “moral da história” deste livro apela ao respeito pelo ambiente natural, que é na realidade, o nosso ambiente. Este livro, que foi o resultado de um projecto de trabalho concebido e coordenado pela Direcção Regional da Cultura do Norte merece, com certeza, um lugar especial em qualquer lista de prioridades de leitura.

Sugestão de leitura do Professor Albertino Sousa

O Cavaleiro do Vento

O Cavaleiro do Vento, de José Jorge Letria

Não conhecia este livro. Reparei no titulo e senti-me tentado a tira-lo da prateleira da Biblioteca.
Logo na primeira página, vi que tinha a ver com Viriato, essa figura histórica, diria lendária, dos tempos da ocupação da Península Ibérica pelos Romanos.
Sabe-se muito pouco sobre este herói, que enfrentou os Romanos com grande coragem e valentia. Como se diz na segunda página do livro, “ onde faltam os factos, entra a imaginação.”
De facto, a imaginação do autor é notável. Para além de pequenas descrições lindíssimas, José Jorge Letria relata-nos, com uma mestria invejável, os sonhos de Viriato e o orgulho que sentia pelo seu povo.
Este herói, forte e imbatível, a quem os Romanos chamavam” O maior forte e imbatível dos iberos”, vencem muitas dificuldades, ganham muitas batalhas e resistem a várias ciladas e traições.
O combate com os Romanos está descrito em grande beleza e transbordante imaginação. Viriato nunca se resignou com os desaires sofridos. Só não resistiu à emboscada que lhe montarem.
Só a traição dos seus companheiros conseguiu derrotar Viriato.
Convido-te a ler o livro e a descobrir como tudo aconteceu. Tenho a certeza de que vais gostar. No final da leitura, deixa aqui o teu comentário.
Boa Leitura!

Recomendação do Professor: José Teixeira

"O Padre, o Mar e o Faroleiro"

" O Padre, o Mar e o Faroleiro" de Ondjak


Fazer um comentário a um livro, representa para mim um grande desafio.
Desafio, sim, porque não é como ter uma conversa de café com um amigo sobre um livro ou um filme. O convite foi aceite e cá estou eu para falar dele.
O livro que me foi parar as mãos – digo isto porque assim foi – é de um escritor angolano de nome Ondjak, interessado pelo teatro e pintura, recebeu uma menção honrosa por um livro de poesia e é membro da União de Escritores Angolanos. O livro chama-se “Momentos de Aqui” e abarca inúmeros contos.
O Conto que escolhi chama-se “O Padre, o Mar e o Faroleiro” e fala-nos de um padre que encarava as situações do dia-a-dia como fazendo parte dos planos de Deus e punha as preocupações dos seus paroquianos na fila dos seus assuntos a serem tratados com calma.
Gostei da história, da beleza das frases, da mensagem nele contida e quanto a mim tem todos os ingredientes necessários para um belo conto.
Espero ter motivado à leitura deste conto e de todos os que fazem parte deste livro.

Boa Leitura

Recomendado pela professora : Helena Amorim

Recados da Mãe

Venho propor-te a leitura do livro Recados da Mãe. É uma obra da autora Maria Teresa Maia Gonzalez (a mesma que escreveu A Lua de Joana) que poderás encontrar na biblioteca da nossa escola.
Esta obra fala da cumplicidade entre duas irmãs, Clara e Nonô (Leonor). Eram filhas de pais separados e viviam com a mãe, mas… um dia, a mãe morreu! A partir desse momento, a vida destas meninas mudou completamente e as experiências por que vão passar, os contactos que vão estabelecer, vão tocar-te profundamente. Acredita, é uma história comovente, mas também é divertida. Tenho a certeza que irá despertar em ti a vontade de leres este livro, da primeira à última página, de uma só vez!
Obrigada por ouvires o meu conselho e aprende a tornar-te um ratinho da biblioteca!

Sugestão da aluna: Linda Inês Gonçalves nº11, 9ºB

A Princesa e a Serpente

A Princesa e a Serpente, de António Mota

Quero dirigir-me essencialmente aos mais jovens, dizendo-lhes que este conto tradicional é muito comovente.
A simplicidade, bondade e educação da princesa mais nova foi premiada com um belo casamento.
A serpente, que saltou do meio das rosas, transformou-se num príncipe. As peripécias a volta dessa serpente não são mais do que uma linda história de amor.
E histórias de amor quem é que não gostaria de ter?
Procura o livro na biblioteca da escola e diverte-te.
Já agora, gostava que deixasses o teu comentário sobre a história.


Recomendado pelo professor José Teixeira

O menino que não gostava de ler

O menino que não gostava de ler, de Susanna Tamaro


Eu gosto de ler. Sinto-me bem, quando leio.
Não sei quais são os teus gostos de leitura, mas, se me permites, aconselho-te este livro.
Para além de simples, é muito interessante e tem um final feliz.
Se seguires o meu conselho, irás perceber a fúria inicial do Leopoldo e a forma gradual como veio a gostar de ler.
A conversa com o velho, que encontrara no parque, foi decisiva para o Leopoldo mudar o seu comportamento em relação aos livros.
Deixo-te um desafio: procura este livro na biblioteca da tua Escola e descobre todas as peripécias relacionadas com o menino Leopoldo, que afinal era míope.

Recomendado pelo professor José Teixeira