segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aragão e Nicole

3º Lugar: Hugo Renato Mota Carvalho, 10ºF, Nº21


Antigamente, em 1580, existia, em França, um conde, chamado Aragão, que todas as mulheres cobiçavam. Vivia num grande palácio, situado no centro de Paris, que tinha
um belo jardim, com duas grandes torres de cada lado e com uma grande vista para a Torre Eiffel. Todas as mulheres, desde as donzelas do palácio, às mulheres do campo, o achavam um homem charmoso, bonito, rico… o homem perfeito para casar.
Certo dia, quando Aragão estava a dar um passeio a cavalo pelas suas terras, deparou-se com uma bonita camponesa que estava a colher os legumes da terra. Era uma moça de olhos e cabelos castanhos, encaracolados, pele morena e um pouco suja de terra, com um vestido comprido de pano esverdeado, descalça e muito trabalhadora.
Quando Aragão chegou ao palácio, ordenou logo a dois dos seus trabalhadores, que
descobrissem o nome dela.
Depressa chegou, aos ouvidos do conde, a informação desejada. Seu nome
era Nicole. Este nome encantou-o e entrou nos seus ouvidos como se fosse uma bela melodia. Logo ordenou que a chamassem aos seus aposentos.
Ao entrar no palácio, Nicole trazia um ar envergonhado, por estar suja e, ao mesmo tempo, sentia-se um pouco assustada por não saber para que fora chamada. Teria feito alguma coisa mal?
Quando ela entrou no quarto, Aragão olhou para ela e disse:
- Tão bonita! Nunca vi flor mais bela!
A bela camponesa sentiu-se ainda mais envergonhada.
- Porque me chamou, meu senhor?
- Chame-me Aragão. Vi-a no campo a trabalhar, e fiquei encantado com a sua beleza.
O rosto dela corou ainda mais.
- Obrigada. Se me permite que o diga, o senhor também é muito elegante.
O conde sorriu e ordenou que cuidassem da linda moça. Que lhe preparassem um
banho, que a vestissem com um belo vestido e lhe preparassem um grande banquete.
Já na sala de jantar, Aragão puxou a cadeira e sentou-se, aguardando a
chegada de Nicole.
Começaram a ouvir-se uns passos leves, a descer a escada. Então, o conde ordenou que os músicos começassem a tocar. Completamente espantado, ficou a olhar para aquela bela mulher! Tinha os cabelos presos com uma linda bandolete prateada, um vestido encarnado, muito bonito, e uns sapatinhos rasos de cor prateada, a condizer com a bandolete.
O conde puxou a cadeira para ela se sentar, acendeu as velas e começaram a
jantar. Conversaram toda a noite até que, encantados, acabaram por dar um beijo.
Aragão retirou a rosa encarnada que tinha colocado no bolso da frente do seu casaco e ofereceu-lha dizendo:
- A tua beleza é como a desta rosa. Distingue-se entre todas as outras. Aceitas tornar-te
minha esposa?
- Sim, respondeu ela, dando-lhe, em seguida, um longo beijo.
Seguiram-se os preparativos para um grande casamento! Todos os amigos de Aragão e Nicole estiveram presentes. Foi uma festa inesquecível.
Aragão e Nicole casaram e viveram felizes para sempre!

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